A Secretaria da Educação do Estado promoveu, nesta sexta-feira (18), uma formação sobre temáticas da Educação Inclusiva com os técnicos do Conselho Estadual de Educação (CEE), realizada dentro do projeto “Diálogos Inclusivos”. A primeira aula de uma série, que deverá ser realizada a cada 15 dias, foi ministrada pela coordenadora da Educação Inclusiva da Secretaria da Educação do Estado, Patrícia Braille, e tratou, especialmente sobre as Diretrizes da Educação Inclusiva na Bahia. Este documento consolida a política da Educação Inclusiva na Bahia e orienta as práticas pedagógicas dos professores e a organização das estruturas escolares.
“Este projeto faz parte das estratégias de implementação das Diretrizes da Educação Inclusiva dentro dos órgãos públicos. Estamos dialogando com o pessoal do CEE sobre temas sistemáticos, como deficiência visual, deficiência intelectual, superdotação, enfim todas as áreas relativas à Educação inclusiva. Fizemos uma dinâmica do aprendizado do Braille, mostrando para os técnicos do CEE que é possível aprender o sistema de escrita dos deficientes visuais”, destacou.
Durante a sua intervenção, a gestora destacou, também, os projetos da Secretaria e as estruturas de atendimento para pessoas com deficiência, a exemplo dos Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP). A rede estadual conta com Atendimento Educacional Especializado (AEE), que está disponível, atualmente, para mais de oito mil estudantes com necessidades educacionais especiais. São 65 Salas de Recursos Multifuncionais (SEM), 12 Centros de Atendimento Educacional Especializado e seis instituições conveniadas. Os alunos também são atendidos nas escolas da rede e nos Centros de Educação Especial, dentro de suas especificidades, para que possam participar ativamente do ensino regular. No ato da matrícula, a família pode escolher a escola da sua conveniência e a Secretaria providencia os meios para que o estudante acesse e permaneça na referida unidade escolar
O diretor assistente do CEE, Remi Bonfim, ressaltou a importância de os funcionários do Conselho se inteirarem da pauta da Educação Inclusiva. “Este é o nosso primeiro momento interno de formação. Esta pauta entra como parte dos regimentos que aprovamos aqui. Deste modo, Patrícias Braille está trazendo a questão do avanço da legislação e nos atualizando. Também faremos formação voltada à Educação no Campo, Educação Indígena, entre outras”.