Comunidade escolar é consultada sobre práticas de respeito à diversidade e combate ao bullying

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A Secretaria da Educação do Estado da Bahia está mobilizando professores, gestores e coordenadores pedagógicos das escolas da rede estadual de ensino a socializarem práticas de respeito à diversidade e combate ao bullying. Para isso, foi iniciada nesta terça-feira (29), e segue até o dia 17 de julho, a consulta pública sobre “Respeito à diversidade e combate ao bullying nas unidades escolares sobre as temáticas Relações de gênero e sexualidade, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, História e Cultura Indígena, Combate à intimidação sistemática (bullying) na rede estadual de ensino. Os interessados devem preencher o formulário disponível no Portal da Educação (www.educacao.ba.gob.br).

A iniciativa tem o objetivo de evidenciar as práticas pedagógicas já realizadas pelas unidades escolares, servindo de inspiração e indução para iniciativas pedagógicas em outras escolas da rede que ainda não estejam desenvolvendo ações nesta perspectiva. Além da socialização de boas práticas, o resultado da consulta pública servirá de subsídio para a elaboração das Diretrizes Estaduais da Educação para as Relações Étnico-Raciais e para as Diretrizes Estaduais de Educação para as Relações de Gênero e Sexualidade.

A coordenadora de Currículo e Desenvolvimento Humano da Secretaria da Educação do Estado, Jurema Brito, fala sobre a iniciativa. “A partir deste diagnóstico, serão pensadas outas estratégias para que estas discussões cheguem para o professor e envolvam toda a escola, familiares e comunidade”, destacou. A coordenadora também informa que todas as contribuições serão avaliadas. “Teremos um momento de devolutiva que é o processo de organizar essas respostas e apresentar para a comunidade educacional como um todo. Também iremos fazer critérios de avaliação das práticas mais relevantes por território. Além disso, queremos realizar por Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) algum tipo de ação social com as escolas que realizam essas práticas e aquelas que não realizam para chamar a atenção da comunidade local sobre essas temáticas”, acrescentou Jurema.